sexta-feira, 17 de abril de 2009

Temos q dar um geito nisso

Jogo japonês de computador, que simula estupros, pedofilia e aborto, o RapeLay, é oferecido por ambulantes nas ruas do Rio e São Paulo. O jogo está também em sites e tem como foco a violência sexual, sem que haja providência do Ministério Público. Causa perplexidade nossa legislação não tipificar o assédio sexual simulado de crianças e adolescentes. É uma vergonha.

As crianças são mercadoria cobiçada em muitos países, sobretudo nos mercados sexuais da Ásia. Meninas e adolescentes são vendidas pelos próprios pais que, ludibriados, acreditam que, dessa forma, podem escapar da miséria. Do famigerado comércio encarregam-se organizações criminosas, como a Yakusa japonesa, a Tríade chinesa e a máfia russa.

As vítimas praticamente carecem de direitos em que se apoiar, não tendo chance de se livrar dos algozes. Quase sempre criminosos se apressam a tomar conta desse negócio, como fazem no comércio de drogas. O tráfico, no Rio de Janeiro, controla uma rede de prostituição de jovens.

Tais atividades florescerem com a colaboração de policiais inescrupulosos. Os responsáveis por tanta miséria, no caso do narcotráfico e dos jogos que simulam aberrações sexuais, se escondem em moradias e escritórios de alto nível, são proxenetas que estimulam o trabalho sujo de marginais.

Estes querem satisfazer suas necessidades ilegais, despreocupados com as consequências. Quem tudo encara com o critério único do dinheiro torna-se responsável pelo fato de tudo acabar sendo comprável, inclusive pessoas. A realidade é que o vício do sexo violento e lucrativo é difundido. Já o vício do amor é inconcebível.

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